Soaroir 26/4/13
(SEM REVISÃO)
Salvo exceções, acredito que ninguém morre antes de resolver todas as pendências das encrencas que se envolve nesta vida. Ou seja: os esporos/gavinhas que deliberadamente, por falta de aviso ou inexperiência nos enroscamos durante a existência. Pensando assim devo viver até aos 100 anos, pois não tem nada pendente que facilmente encontro solução. Por exemplo, todas essas benfeitorias/direitos adquiridos para idosos.
Um dia, assim que completei 60 fui até ao SPTrans de Pinheiros, que naquela época me era o de acesso fácil, e requeri aquele cartão para o ônibus. Como muitos entretantos aconteceram, perdi o prazo para renovação e, já aos 62 tive a imbecil atitude de ir até a Rua Boa Vista para renovar o tal “Cartão Bilhete Único Especial - Idoso”. Enquanto lá, fui extremante destratada por uma bem jovem funcionária que por acaso era afro descendente. Insuportavelmente mal humorada e sem muita explicação ela reteve meu cartão antigo; um outro mal humorado loirinho tirou minha foto, e um musculoso senhor me entregou um protocolo # x onde impresso dizia “Entrega – correios”. Jamais recebi. Como a fila anda, aos 65 meu domicílio passou a ser o do Butantã onde reiterei, junto aquela sub-prefeitura novo cartão do idoso.
Naquela altura meu RG já havia se desfragmentado de tanto apresenta-lo no transporte público; não era mais aceito em nenhuma repartição onde o RG era solicitado. Com dia e hora previamente marcados pela Internet compareci ao Poupa Tempo da Sé. Surpresa com o bom atendimento, e depois de apertar uma maquineta avaliando o atendimento saí de lá com um decente(condignamente/fidedigno) protocolo com a data de retirada em 10 dias. Efetivamente em 10 dias retirei a 2ª via do meu RG.
No entanto, como não existe “3ª via de documento”, - o que provavelmente algum “entendido” ainda há de apresentar recurso -, não pretendo novamente diluir meu RG para provar que sou da terceira idade e poder me beneficiar do que me é devido por lei. Com essa preocupação telefonei para o telefone que consta do rodapé do mais recente protocolo do SPTrans “em caso de dúvida sobre a sua solicitação, ligue 3101.2023”. Forneci o “número da ficha”, mas do outro lado uma voz disse: - esse número não adianta. Qual o RG? Depois de repetir o número por três vezes e ficar aguardando por mais de 5 minutos uma voz apressada me disse que o meu cartão estava à minha disposição no local 30 - Rua Boa Vista.
Raios! Não entendo. O número da “ficha” é o mesmo desde que me cadastrei em Pinheiros local 18; apresentei comprovante atual de residência cujo protocolo indica “local de atendimento 08 – Butantã” e me mandam de volta para a Rua Boa Vista para retirar o cartão outra vez prometido ser eniado pelos Correios!
Esbravejei e até prometi enviar cópia dos protocolos para o prefeito. Mas considerei que o que eles respondem é o que está na “tela” e, já no ponto de perder a razão, falei da gentileza daquele atendente que me prometeu , mais uma vez, enviar pelos correios. Segundo ele, só preciso aguardar mais 10 dias.
Posto isso, poderei me dedicar a resolver os impasses junto a Prefeitura de Jundiaí que há mais de 30 anos retém a escritura de meus 6.500m² de terreno.
Gavinhas/Sarmentos
Ou (Capitulo a Parte)
Soaroir 26/4/13
SEM REVISÃO
sexta-feira, 26 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
O Prato do Dia
by Soaroir
23/4/13
Sabe aquela carne boiando em colorido engordurados condimentos? Pois é. É isso que hoje tenho vontade de almoçar. Coisa que não se faz em casa, mas hoje preciso dela com feijão preto, farinha e salada de folhas regada com bastante vinagre de segunda.
Possivelmente meu inconsciente queira me levar a prova de que sou uma pessoa de muita sorte em poder comparar, experimentar o que de melhor existe para os que só têm esta opção.
A comida subiu tanto que sai mais barato ir até o “restaurante” da esquina ao invés de gastar 200,00 por semana comprando alho, cebola, azeite, vinagre, carne cheirando a sangue pisado, arroz e feijão que estão pela hora da morte, diriam meus antepassados.
Verduras que espumam enquanto as higienizamos e cuja metade é atirada ao lixo;
frutas que apodrecem em dois dias: além do gás e da eletricidade, detergente, minhas mãos e o tempo que eu poderia aproveitar com menos revolta.
Sal não me causa muito problema. Uma “bruaca” demora mais de três meses para eu consumi-la, no entanto, pasmem, outro dia encontrei uma espécie de verme vivo dentro do recipiente onde mantenho o sal.
Pelo menos ( comendo outdoor) do almoço fora não vejo nada disso. Encho o bucho e mantenho a burra menos vazia. O problema é o cartão de crédito. Comer hoje para pagar amanhã não pode prestar!
Incongruente mesmo é o médico insistir que na minha idade devo evitar isso, aquilo; comer mais queijo e daquilo outro, tomar bastante leite, salmão e outros com Omega 3, frutas fresca, grãos, sementes, cereais... Ando pensando seriamente em pedir a empregada dele que faça a minha feira e coloque tudo em seu budget, pois aposentada que se preza o máximo que pode sonhar é com um bifinho de fraldinha em algum feriado ou músculo, ensopado com batata nos dias santos.
Temperos como alecrim, manjericão, salsinha e cebolinha já cultivo no apartamento, inclusive até tomate, cuja crise recente não me afetou.
Sem uma calculadora não sei quanto é dois mais dois, e como no momento a minha está sem bateria, deixo para você armar as somas, mas essa tal de inflação controlada não me soa bem. Quando relaciono a despesa do mês e somo as percentagens com as diferenças entre um mês e outro a coisa explode. Veja como eu raciocino:
Item I 5,00 para 5,99 = %
Item II 14.89 para 15,99 =
Item III 8,00 para 9,39
Item IV 1,99 para 2,09
29,88 33,46 = dif 3,58
Somente em quatro itens já se soma X % de aumento, agora somemos tudo que gastamos numa casa. Da comida ao papel higiênico até a água que desce pela privada. Não me enganem porque eu não gosto – nosso índice de inflação, aquele que regurgitam por aí, não é só aquilo. Não pode ser!
Mas, como não sou ministra de nada, exceto da minha conta corrente de aposentada do INSS que cada vez mais me ofusca com o seu vermelho luminoso, acho que o negócio é o PF - prato feito. Melhor ainda, comer por quilo. Certamente economizaremos no papel higiênico bem como na água.
Por favor, nem pensem em me mandar de volta para a escola, mas na minha conta-corrente menos com menos tem como resultado menos ainda.
Sem revisão
Soaroir de Campos
Abril 23/2013
“Prévia da inflação acelera e também estoura meta em abril”.
O IPCA-15 registrou 6,51% em 12 meses até abril, acima dos 6,43% marcado em março. No ano, índice já acumula alta de 2,58% (...)” Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/econ ... bem-estoura-meta-em-abril
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23/4/13
Sabe aquela carne boiando em colorido engordurados condimentos? Pois é. É isso que hoje tenho vontade de almoçar. Coisa que não se faz em casa, mas hoje preciso dela com feijão preto, farinha e salada de folhas regada com bastante vinagre de segunda.
Possivelmente meu inconsciente queira me levar a prova de que sou uma pessoa de muita sorte em poder comparar, experimentar o que de melhor existe para os que só têm esta opção.
A comida subiu tanto que sai mais barato ir até o “restaurante” da esquina ao invés de gastar 200,00 por semana comprando alho, cebola, azeite, vinagre, carne cheirando a sangue pisado, arroz e feijão que estão pela hora da morte, diriam meus antepassados.
Verduras que espumam enquanto as higienizamos e cuja metade é atirada ao lixo;
frutas que apodrecem em dois dias: além do gás e da eletricidade, detergente, minhas mãos e o tempo que eu poderia aproveitar com menos revolta.
Sal não me causa muito problema. Uma “bruaca” demora mais de três meses para eu consumi-la, no entanto, pasmem, outro dia encontrei uma espécie de verme vivo dentro do recipiente onde mantenho o sal.
Pelo menos ( comendo outdoor) do almoço fora não vejo nada disso. Encho o bucho e mantenho a burra menos vazia. O problema é o cartão de crédito. Comer hoje para pagar amanhã não pode prestar!
Incongruente mesmo é o médico insistir que na minha idade devo evitar isso, aquilo; comer mais queijo e daquilo outro, tomar bastante leite, salmão e outros com Omega 3, frutas fresca, grãos, sementes, cereais... Ando pensando seriamente em pedir a empregada dele que faça a minha feira e coloque tudo em seu budget, pois aposentada que se preza o máximo que pode sonhar é com um bifinho de fraldinha em algum feriado ou músculo, ensopado com batata nos dias santos.
Temperos como alecrim, manjericão, salsinha e cebolinha já cultivo no apartamento, inclusive até tomate, cuja crise recente não me afetou.
Sem uma calculadora não sei quanto é dois mais dois, e como no momento a minha está sem bateria, deixo para você armar as somas, mas essa tal de inflação controlada não me soa bem. Quando relaciono a despesa do mês e somo as percentagens com as diferenças entre um mês e outro a coisa explode. Veja como eu raciocino:
Item I 5,00 para 5,99 = %
Item II 14.89 para 15,99 =
Item III 8,00 para 9,39
Item IV 1,99 para 2,09
29,88 33,46 = dif 3,58
Somente em quatro itens já se soma X % de aumento, agora somemos tudo que gastamos numa casa. Da comida ao papel higiênico até a água que desce pela privada. Não me enganem porque eu não gosto – nosso índice de inflação, aquele que regurgitam por aí, não é só aquilo. Não pode ser!
Mas, como não sou ministra de nada, exceto da minha conta corrente de aposentada do INSS que cada vez mais me ofusca com o seu vermelho luminoso, acho que o negócio é o PF - prato feito. Melhor ainda, comer por quilo. Certamente economizaremos no papel higiênico bem como na água.
Por favor, nem pensem em me mandar de volta para a escola, mas na minha conta-corrente menos com menos tem como resultado menos ainda.
Sem revisão
Soaroir de Campos
Abril 23/2013
“Prévia da inflação acelera e também estoura meta em abril”.
O IPCA-15 registrou 6,51% em 12 meses até abril, acima dos 6,43% marcado em março. No ano, índice já acumula alta de 2,58% (...)” Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/econ ... bem-estoura-meta-em-abril
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