sexta-feira, 28 de novembro de 2014

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Canção do Tamoio

Gonçalves Dias
I

Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!

IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII

E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII

Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Mais in: http://joiasdepalavras.blogspot.com.br/2013/01/cancao-do-tamoio.html

sábado, 28 de junho de 2014

Nascimento do Novo Homem



Soaroir 27/6/14
Texto Imagético
(experimental)

Obra: Criança Geopolítica Assistindo ao Nascimento do Novo Homem
Surreal Painting - Art Gallery
Autor: Salvador Dalí
1943 eu ainda não havia nascido, enquanto  o espanhol Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech,  nos seus 39 anos e vivendo as influências da Segunda Guerra Mundial, quando a razão humana perde o controle e a expectativa de futuro incerto assola a humanidade , Dali mergulha no irreal ou seja, no surrealismo, corrente artística da representação do irracional e do subconsciente.
Seguindo esse indício ele, acredito, esboça através de sua arte como nasceria o novo homem em sua visão.   Fascinante tema, especialmente no contexto histórico-social.
Há que não se ater à primeira impressão, mas mergulhar sem medo nas entrelinhas deste   "texto" surreal;  na harmonia das cores e posicionamento das figuras vomitadas das entranhas do pintor e “digitalizadas” na tela; um real “self-portrait” de sua alma naqueles dias. 
No foco central um homem , no continente sul-americano, desesperadamente tenta se livrar da clausura; uma criança despida, carente de proteção se enrosca a figura de uma mulher igualmente nua que aponta como se com o dedo de Deus para o continente europeu, como se chamasse a razão humana às questões divinas. 
Do continente africano desce uma lágrima; o sangue que escorre no processo de nascimento do novo homem para na paz  estática sob o mundo e representaria as trágicas consequências da guerra; o deserto, o encontro, o adeus, o obelisco (símbolo de poder) e a tenda pontiaguda (o masculino) sobre o mundo em forma de ovo remetem a ideia de criação e destruição.
Há um sem fim modos de olhar a obra. Eu, no entanto, entendo que toda a iconografia nos instiga a pensar e encontrar o melhor caminho para construirmos o novo homem e assim contrariar o presságio de Nostradamus:
“Ceux qui estoient em regne pour scavoir, au roial change deviendront apouvris, uns exilez sans apuy, or n’avoir, lettrez et lettres ne seront à grand pris.”
“Os que estavam no reino por saberem, pobres serão pelo cambio Real, exilados sem ouro nem apoio, os letrados bem pouco valerão.” (Centúrias e presságios acerca da Segunda Guerra, Michel de Nostredame).
(sem revisão)
Continua...
exercicio para : http://silviamota.ning.com/group/antologia-imagem-e-literatura/forum


Fonte de pesquisa: google/ poesiaemsi /SPrado

terça-feira, 17 de junho de 2014

A Pena, o Homem e a Fera

(perdido na Net)

A pena, o homem e a fera

(réquiem para Saddan e Bush)

Se a mão da vingança se mantiver firme, a justiça pode prevalecer sobre o mal?



Não foi por abjuração, mas não fui à Missa do Galo. A igreja estava fechada e nós fiéis tivemos que respeitar o édito de segurança.

O fermento imposto pela inquisição no Século XV inchou a igreja e seus poderosos chefes dominaram a maior parte do mundo. Hoje, estufados refugiam-se todos em suas torres para comemorar, só entre eles, o nascimento de Jesus. Não mais levantam a voz ou emitem decretos para defender os filhos de Deus. Ao contrário, fecham as portas e se calam diante da diáspora que, hoje, aflige muitos povos. Não inquirem mais nada. Consentem.

Mesmo assim eu rezei nesta mudança de época cristã. Não pedi a Deus “amor e paz” para a humanidade, já que aprendi que tais nobres valores são inerentes ao ser humano e, que nenhuma súplica poderá mudar uma alma adversa sem que ela em si, por sua índole, assim o queira.

Agradeci pelos meus e roguei por sua proteção ao meu Deus e à minha santa padroeira. Pedi para que prevaleçam em nossas vidas a saúde, a determinação, a sabedoria, a nobreza e, principalmente, a justiça divina que deve triunfar sobre o julgamento dos homens mais afeitos ao arbítrio.

Desejei que a penitência não suplante a razão, tampouco a ganância espezinhe os povos; que o direito e a dignidade de um homem não possam ser aviltados; que a falácia, o sofisma  não sejam utilizados nem mesmo contra quem unilateralmente vislumbremos como carrasco.

Roguei a Deus pela alma de um iraquiano, mesmo que  mais um tirano, quando vi seu corpo esganado ser, sem censura, exibido em toda a mídia, de língua exposta como um troféu.

Não julgo a acusação; questiono a pena. Interpelo o homem criador e patrocinador de tribunais mamulengos,  que perante o olhar do resto do mundo desterra seus próprios jovens; condena pais e avós a nada ter o que comemorar na virada de um novo ano, a não ser seu troféu. Este sr Bush que não aplica, alhures, a democracia que alardeia em seu  próprio palco, por certo o inferno lhe reserva no mesmo assento um lugar junto ao sr. Saddan, logo após sua cena lhe seja roubada num diverso ato.

Não foi por comiseração que pedi a Deus piedade pela alma de um enforcado, mas por convicção de espírito cristão. Por não concordar com a lei que dita que “quem com o ferro fere, com o ferro será ferido”; tampouco que o dente-por-dente, olho-por-olho possa melhorar nosso único planeta. Rezei para que a ordem estabelecida não seja assim mais desafiada; que o julgamento das violências não suplante a violência em si e que as justiças não se asfixiem.

®Soaroir Maria de Campos
1º de Janeiro de 2007

Gentilmente revisado por: Obed de Faria Jr.
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=12823

-comentários em: http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/334304

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tempo

Soaroir

BANCO DE TEMPO

SPREADS  DO TEMPO
Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.

Todas as noites, o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz?

Você irá gastar cada centavo. É claro!

Todos nós somos clientes deste banco de que estamos falando. Chama-se TEMPO.

Toda a manhã é creditada 86.400 segundos.

Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.

Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia se evaporarão.

Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.

Invista, então, no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!

Para você perceber o valor de
 UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu o ano.

 UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuro.

UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semamanal.

UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando.
             Para se encontrar.

UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.

UM SEGUNDO, pergunte para uma pessoa que conseguiu evitar acidente.

UM MILISSEGUNDO, pergunte a alguém que venceu uma
                                        medalha de prata em uma olimpíada .

Valorize cada momento que você tem. E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, mas especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você.

ONTEM é história
O Amanhã é um mistério
O hoje é uma dádiva. Por isso é chamado PRESENTE!!!

(“É a Semana Nacional da Amizade. Amigos são como jóias raras... Nos fazem sorrir e nos encorajam para o nosso sucesso).
Eles emprestam o seu ouvido, dividem palavras de conforto, e sempre estão dispostos a abrir o coração para nós.
Mostre a seus amigos que você os estima muito.
Se você receber esta mensagem é porque existe alguém que o considera realmente muito especial, que o estima muito. Envie esta mensagem para todos que você considera AMIGO.”)

Recebi esta mensagem, via fax de José Guy de Carvalho Pinto, em 10 de Abril de 1999 – q não sei mais quem é - será só isso que o TEMPO faz?!



Bruxa Onilda da Gália
Enviado por Bruxa Onilda da Gália em 07/11/2006
Código do texto: T284874

Se os Animais

(perdidos na Net

Se os animais pensassem como gente

Uma crônica diferente


Se a baléia pensasse como a mulher
ela pararia de nadar

Se os cachorros pensassem como homens
deixariam menos cocôs nas ruas

Se a abelha pensasse como brasileiro
arranjaria outro sistema de controle de vôo

Se as andorinhas pensassem como políticos
só haveria verão

Se o grilo pensasse como um rapper
sua consciência seria negra

Se a gaivota pensasse como um carioca
usaria capacete

Se o leão pensasse como o rei de Judá
Terminaria as guerras

Se os patos pensassem como os prefeitos
passariam a vida a nadar

Se os tatus pensassem como paulistas
buracos não iriam lhes faltar

Se a coruja pensasse como professor
desistiria de voar

Se os bichos pensassem como empresários
Pediriam à National Geographic royalties de subvenção.

Bruxa Onilda da Gália
Fev.18/2007
Bruxa Onilda da Gália (heterônimo de Soaroir)
Enviado por Bruxa Onilda da Gália em 18/02/2007
Código do texto: T385499

sexta-feira, 21 de março de 2014

O Fenômeno da Relatividade

Exercício de memória
Soaroir 24/2/14

Resultado de imagem para Memory


Seguindo as muitas receitas fantásticas para exercitar a memória, peguei um ônibus para a Zona Oeste o  que não me era usual. Assim que localizei o endereço  e itinerário no google map apostei na relatividade.
Ao entrar no ônibus indicado, me dirigi ao motorista para pedir ajuda para descer no ponto que eu  deveria descer para chegar ao endereço onde eu seria atendida com hora marcada.
- passa na Sé?
- Não. A senhora está totalmente fora. Lá é Centro e aqui vamos para a zona Oeste. Disse ele gesticulando.

Eu sabia que havia tomado o ônibus certo. O que eu não me lembrava era o nome da rua a qual eu devia descer. – o ponto
Sabendo que o percurso levaria em torno de uma hora e quinze minutos, respirei fundo  me sentei no primeiro assento  à direita do motorista que é destinado aos idosos e outros “handicaps” e me pus a pensar.  

Cada vez que eu pensava na relação que eu havia feito com o endereço, logo me vinha a mente a figura do papa.
Rua bíblia? Não pode ser. Não nomeariam uma rua com este nome.

Depois descobri que existe. Encontrei uma em Lorena,  CEP 12602-541 e a outra, Da Bíblia, em Mogi Mirim.

Pontífice? Não.

Roma, São Pedro, igreja, crucifixo, clero, sacerdócio, batina, solidéu...Percorri todos os dez trajes do papa.  O comum, o ordinário,  o solene...E nada. Casula,  mozeta,  férula e demais trajes de missa  e os de pós-renuncia.
Todo o meu conhecimento  desses aparatos  vinha da época em que fui Filha de Maria em uma escola de freiras, o que de nada me adiantou para encontrar aquela porcaria de “relatividade” para manter, exercitar, minha memória.

Dei uma olhadela no celular e, desconsiderando o tempo engavetados no infernal trânsito da  Rodv. Raposo Tavares, o lugar ao qual eu deveria descer estaria se aproximando, imaginei,  já que já alcançávamos  o quilometro 15. E eu nada de me lembrar do nome daquela rua que me remeteu à Roma.
Fosse o meu celular de primeira eu poderia me reorientar. O que não era o caso.

- Dona, onde mesmo que a senhora quer descer?
- É no primeiro ponto de uma rua que me lembra de papa.

- Há! Já sei qual é.  É a Vaticano!!

Outro dia conto o mico de como relacionei o nome da costureira d. Valda...
Soaroir 24/2/14

Sem revisão.

domingo, 16 de março de 2014

Gregório de Matos Revival

Soaroir 16/3/14
 










EPÍLOGOS
Gregório de Matos

Que falta nesta cidade?................Verdade
Que mais por sua desonra?...........Honra
Falta mais que se lhe ponha..........Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
numa cidade, onde falta
Verdade, Honra, Vergonha.
Quem a pôs neste socrócio?..........Negócio
Quem causa tal perdição?.............Ambição
E o maior desta loucura?...............Usura.
Notável desventura
de um povo néscio, e sandeu,
que não sabe, que o perdeu
Negócio, Ambição, Usura.
Quais são os seus doces objetos?....Pretos
Tem outros bens mais maciços?.....Mestiços
Quais destes lhe são mais gratos?...Mulatos.
Dou ao demo os insensatos,
dou ao demo a gente asnal,
que estima por cabedal
Pretos, Mestiços, Mulatos.
Quem faz os círios mesquinhos?...Meirinhos
Quem faz as farinhas tardas?.........Guardas
Quem as tem nos aposentos?.........Sargentos.
Os círios lá vêm aos centos,
e a terra fica esfaimando,
porque os vão atravessando
Meirinhos, Guardas, Sargentos.
E que justiça a resguarda?.............Bastarda
É grátis distribuída?......................Vendida
Que tem, que a todos assusta?.......Injusta.
Valha-nos Deus, o que custa,
o que El-Rei nos dá de graça,
que anda a justiça na praça
Bastarda, Vendida, Injusta.
Que vai pela clerezia?..................Simonia
E pelos membros da Igreja?..........Inveja
Cuidei, que mais se lhe punha?.....Unha.
Sazonada caramunha!
enfim que na Santa Sé
o que se pratica, é
Simonia, Inveja, Unha.
E nos frades há manqueiras?.........Freiras
Em que ocupam os serões?............Sermões
Não se ocupam em disputas?.........Putas.
Com palavras dissolutas
me concluís na verdade,
que as lidas todas de um Frade
são Freiras, Sermões, e Putas.
O açúcar já se acabou?..................Baixou
E o dinheiro se extinguiu?.............Subiu
Logo já convalesceu?.....................Morreu.
À Bahia aconteceu
o que a um doente acontece,
cai na cama, o mal lhe cresce,
Baixou, Subiu, e Morreu.
A Câmara não acode?...................Não pode
Pois não tem todo o poder?...........Não quer
É que o governo a convence?........Não vence.
Que haverá que tal pense,
que uma Câmara tão nobre
por ver-se mísera, e pobre
Não pode, não quer, não vence.


Gregório de Matos


Gregório de Matos e Guerra was the most famous Colonial Brazilian Baroque poet. Although he wrote many lyrical and religious poems, he was more well known by his satirical ones, most of them frontally ... (wikipedia)
Born: April 7, 1636, Salvador, Bahia, Brazil

Died: November 26, 1696, Recife, Pernambuco, Brazil

Spouse: Maria dos Povos  (m. 1691

Education: - University of Coimbra
 

Terceiro Mundo não existe

Soaroir 16/3/14

Terceiro Mundo Não Existe


 

Leigamente falando, tudo começou na “Guerra Fria” 1945 – 1989.

Primeiro Mundo –  países capitalistas

Segundo Mundo – países socialistas industrializados

Terceiro mundo – países capitalistas  economicamente subdesenvolvidos e geopolicamente que não se aliava a nenhum dos anteriores.

Mapa e detalhes básicos da história in http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_Mundo

quarta-feira, 12 de março de 2014

A Volta dos Percevejos

A volta dos percevejos
Soaroir 12/3/14
 
 

imagem net

 Ontem tomei uns seis ônibus e dois metrôs, considerando ida e volta da minha ida ao centro para resolver alguns assuntos. Num calor de 30º, esbaforida, depois de rodar seis horas por são Paulo, após lavar as mãos arranquei a roupa e joguei numa cadeira. Pouco tempo depois vi sobre a calça jeans um “bichinho”. Como mãe de cientistas, claro que fui pesquisar o que era aquilo na minha roupa. Adivinhem: percevejo!!!
Segundo minhas pesquisas, http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201212/cuidado-percevejos/ e outros links, os percevejos estão em lojas, teatros, hotéis, porões de aviões, ônibus etc. e sem convite se instalam em nossa casa.
E ainda mais essa.... A volta dos percevejos.

http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=181

sábado, 1 de março de 2014

Vamos pular, vamos pular, vamos pular ,vamos pular

Minicrônica de Sábado de Carnaval

Soaroir 01/03/14  São Paulo-Brasil

Como vivo nas chitas a metade do ano e a outra metade de fantasias, não preciso de nada para este carnaval.
Ainda me esforço para entender aquela reportagem que falava dos 34 milhões investidos  no Carnaval de São Paulo, “um dos mais importantes carnavais do país”.

Passamos o ano inteiro nos exercitando dentro de carros alegóricos e ainda pulando: de  ônibus incendiados, de canal para nos livrar de propagandas enganosas, demagógicas, programas de voyeurismo ou os de “buttom & tits”.  Na arte de pular somos experts: pulamos as contas do mês para abastecer a dispensa; pulamos buracos, lixos ou de susto nas mãos dos assaltantes.
Somos carnavalescos profissionais! Merecemos pelo menos ganhar no quesito Alegoria e Adereço. Ou Evolução? Fantasia talvez. Você decide.  

(sem revisão)

domingo, 19 de janeiro de 2014

Constatação

Soaroir 19/1/14


imagem google


Se me edifico não sou mais quem eu era e não faz sentido buscar aquela que já não existe.

Por isso há tempos eu não me via...