sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Papai Noel está Chegando...


Santa Claus is Comin´to Town
by John Frederick Coots and Haven Gillespie/1934


copyrights:
pintura  oleo sobre tela Soaroir
Tradução Livre: Tucalipe




Oh! You better watch out,
Oh! Melhor você tomar cuidado,

you better not cry,
é melhor você não chorar,

you better not pout,
é melhor não fazer careta,

I'm telling you why:
E eu lhe digo porque:

Santa Claus is coming to town!
Papai Noel está chegando à cidade!

He's making a list,
Ele está fazendo a lista,

He's checking it twice,
Ele está a checando duas vezes,

gonna find out who's naughty or nice.
vai descobrir quem foi mau e quem foi bonzinho.

Santa Claus is coming to town!
Papai Noel está chegando à cidade!

He sees you when you're sleeping,
Ele te vê quando você dorme,

he knows when you're awake.
ele sabe quando você está acordado.

He knows when you've been bad or good,
Ele sabe se você foi malvado ou legal,

so be good for goodness sake!
então seja bom por ser bom!

So...You better watch out, You better not cry
Então... É melhor tomar cuidado, É melhor não chorar

You better not pout, I'm Telling you why.
Melhor não fazer careta, e lhe digo porque:

Santa Claus is coming to town.
Papai Noel está chegando à cidade.

Little tin horns, little toy drums.
Pequenos chifres de latão, pequenos tamborins de brinquedo

Rudy-toot-toot and rummy tum tums.

Santa Claus is coming to town.
Papai Noel está chegando à cidade.

Little toy dolls that cuddle and coo,
Pequenas bonequinhas de brincar e ninar,

Elephants, boats and Kiddie cars too.
Elefantes, barcos e carrinhos de brinquedo também.

Santa Claus is coming to town.
Papai Noel está chegando à cidade.

The kids in girl and boy land
As crianças na terra das meninas e meninos

will have ajubialee.
se divertirão.

They're gonna build a toyland town
Vão construir uma cidade da terra dos brinquedos

all around the Christmas tree.
tudo ao redor da árvore de Natal.

Ohh....You better watch out, you better not cry.
Então... É melhor tomar cuidado, É melhor não chorar

You better not pout, I'm telling you why.
Melhor não fazer careta, e lhe digo porque:

Santa Claus is coming to town.
Papai Noel está chegando à cidade.

Tradução livre por TucalipeEgmail.com
Soaroir

domingo, 3 de novembro de 2013

Velho do Restelo

Ouvi um politico usar esta expressão e lá estava:

"Velho do Restelo é um personagem criado por Luís de Camões no canto IV da sua obra Os Lusíadas.1 O Velho do Restelo simboliza os pessimistas,2 os conservadores 3 e os reacionários que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses, e surge na largada da primeira expedição para a Índia com avisos sobre a odisseia que estaria prestes a acontecer..."
(fonte wiki)

Mais um pouco e descubro que O Restelo é um "bairro"  na zona Ocidental de Lisboa entre as freguesias de Santa Maria de Belém e São Francisco Xavier.

Agora só me falta pesquisar sobre o povo de lá.

...depois continuo...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Fim Dos Vándalos

Precisamos parar de chamar os baderneiros atuais de "Vândalos" e dar-lhes a correta denominação.
Saibam o que "Vândalos" significou:

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A2ndalos

"O imperador bizantino Justiniano I declarou guerra aos vândalos. A ação foi liderada por Belisário. Tendo ouvido que a maior parte da frota vândala estava em combate numa revolta na Sardenha, ele desembarcou em solo tunisiano e avançou em direção de Cartago. No final do verão de 533, o rei Gelimero encontrou Belisário a dezesseis quilômetros ao sul de Cartago na Batalha de Cartago. Os vândalos estavam vencendo a batalha, mas quando o sobrinho de Gelimero, Gibamundo, caiu na batalha, os vândalos desistiram e fugiram. Belisário tomou Cartago enquanto os vândalos sobreviventes ainda lutavam.
Em 15 de dezembro de 533, Gelimero e Belisário novamente se enfrentaram em Tricamaro, a cerca de 32 quilômetros ao sul de Cartago. Novamente, os vândalos estavam vencendo mas falharam, desta vez quando Tzazo, o irmão de Gelimero, caiu na batalha. Belisário avançou para Hippo (atual Annaba, na Argélia), segunda cidade em importância do reino vândalo. Em 534 Gelimero se rendeu ao conquistador romano, pondo fim ao reino dos vândalos."

terça-feira, 16 de julho de 2013

Orgulho e Preconceito

Orgulho e Preconceito

Soaroir Maria de Campos
11/05/07

Orgulho e preconceito aqui não trata da obra de Jane Austen  publicada, se não me engano, em 1813, embora o “miolo” deste texto possa facilmente descambar para o assunto tratado naquele romance e termos como pano de fundo os julgamentos que fazemos baseados somente nas primeiras impressões que, no meu ponto de vista, raramente mudam com o tempo. Tentarei me ater à fragilidade do ser humano diante de atitudes impensadas e fatos inadequadamente interpretados que podem alterar a vida de um desavisado ser humano para sempre.

Hoje ensinam que motivo de orgulho é ter um diploma universitário, ser profissional respeitado, ser honesto, orgulhar-se da raça, não ser preconceituoso, ter casa própria, carro do ano e muitas outras molduras para se enquadrar como reconhecido cidadão de bem. Ainda, jogar futebol ou se virar e se tornar um ídolo pré-fabricado é a outra opção. Se nenhum destes itens constarem de seu curriculum, ou pelo menos não nesta ordem, você é parte de Os SCA – sem coisa alguma.

Tente entrar em qualquer loja da Oscar Freire sem estar devidamente uniformizada de importante, bem aparatada aos olhos treinados daqueles “famosos” vendedores e seguranças.

Em um dezembro desses, esbaforida para não perder o vôo para Londres, corria sob o sol de nosso verão para encontrar um tipo determinado de sapato que combinasse com um vestido longo e vermelho que eu usaria em uma importante recepção no inverno de Cambridge. Depois de várias tentativas lá estava eu arquivada fora de ordem quando uma importante pessoa, falando em um intercomunicador me perguntou o que eu estava procurando. Encrenca, pensei, e daí para frente eu fui olhada como se alguma coisa estivesse me faltando.

Acabei comprando o sapato em Londres mesmo, com deferências, etiqueta de "made in Brazil", mas nenhum desprezo pelo meu estilo desgrenhado.  Foi uma excelente experiência na minha própria pele  branca. Descobrir o esconderijo onde um preconceito pode remeter o nosso orgulho é assustador!

Este assunto pode e deve continuar em outros capítulos..., especialmente quando eu souber me ater a um "ENSAIO"

Soaroir Maria de Campos
11/05/07
 
 
 
 

Mote: “Cortinas que cegam a humanidade”
http://www.recantodasletras.com.br/forum/index.php?topic=1889.0

Soaroir
 em 11/05/2007
Código do texto RL: T483356                     
           

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Eu Alienígena

Copyright Soaroir
July 8/2013

(lst draft)


imagem google


Agora sei como cheguei até aqui.  De onde ainda estou pesquisando, para me preparar para o retorno.

Essa mania de escrever, de escritor para os mais corajosos, quando a gente pega o que tá na cara e resolve explicar  às vezes sai crônica, noutras nem tanto, me faz aterrissar aqui.

Assim, hoje quando abri o Google e me deparei com um daqueles  belíssimos "doodles", desnecessário parabenizar o departamento de criação, que  brilhantemente  cria o inimaginável para comemorar  datas   específicas, foi que finalmente comecei a reconhecer a minha origem.

Sempre soube dês do início que eu não era  normal; tampouco  deste planeta.

Durante um certo tempo acreditei que foram os resquícios da Segunda Guerra Mundial que minaram o DNA dos meus pais e, consequentemente, o meu.

Depois culpei minha ascendência.  Colocava tudo nas costas da vó Ludmila, meu vô Manuel de um lado e por outro os judeus  das terras cobertas de  azevinhos,    os  “Azevedo”.

Depois de  66 anos, finalmente, sei que sou  um saldo do incidente do OVNI em Roswell

Depois continuo ...

Soaroir
8 de Julho de 2013

sábado, 29 de junho de 2013

Ninguém é santo!



 " (...) Observe-se bem isto: na mera possibilidade de que o administrador sacrifique o próprio interesse pessoal em prol do “bem de todos”. Veja que ingenuidade! É atitude muito difícil de ser realizada, ainda mais se considerarmos que isso não deixa o administrador rico, nem poderoso. E claro: contraria a tendência natural do brasileiro de querer levar vantagem em tudo, a famosa Lei de Gérson.
Geralmente, pessoas que abrem mão do próprio interesse pessoal tornam-se santas, padres, monges, enfim: pessoas que “não gostam de política” e abrem mão do material em prol do espiritual. E se pararmos para pensar que a riqueza fácil nas repúblicas só é possível pelo caminho da corrupção, passaremos a compreender o porquê dos 10 países mais honestos do mundo (...)"
fonte/http://www.matutando.com/as-11-maiores-mentiras-da-republica-no-brasil/
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Depressão - minha opinião




"Mal" que é uma forma que os carentes encontram para  tentar chamar a atenção/ser amados. O mal do século, no meu ponto de vista, é esta obrigatoriedade de se ser feliz o tempo todo.

Já fui praticamente expulsa do Centro de Psiquiatria da USP quando discordei do médico:

- Dr não tenho depressão, mas impotência diante de tantas necessidades cujas soluções não dependem de mim.

Salut!

continua...

sábado, 15 de junho de 2013

Gritos do Paraiso

Soaroir
25/01/2006


Reedição

É possível que as primeiras calçadas, como as que conhecemos hoje, tenham surgido juntamente com o sistema de pavimentação criado nos idos de 1800, pelo engenheiro escocês Thomas Telford.

O fato é que todas têm abordagens diferentes e nem sempre concordam inteiramente quanto às suas valias. Apesar de haver muita resistência, a maioria ainda acredita que sua serventia é a de ser “sidewalk” um caminho pavimentado para pedestres e que se estende ao longo das ruas.

Reunidas no talude e cercadas de bastante verde ao redor, com recipientes para detritos intactos e jardins bem cuidados, estavam as calçadas da rua Manoel da Nóbrega e algumas ruas transversais que discutiam e decidiam suas intenções, reclamações e queixas. Aliás, as calçadas mais esfarrapadas, entre elas as que ficam entre a mais paulista das avenidas e a mais emporcalhada das alamedas, praguejavam e planejavam algum ato de protesto quando foram interrompidas pela Dr. Carlos Sampaio que pediu um pouco de ordem.

A Cel.Oscar Porto, como sempre esfregando continuamente as solas, pigarreou como para ser ouvida e, ainda tentando fazer desaparecer todo aquele fedor misto de urina e creolina logo sugeriu uma CPI. Nesse meio tempo chega a esbaforida Chris Tronbjerg que foi logo reclamando do monte de resto de assaltos, dos barulhos das trombadas e atropelamentos logo ali na Brigadeiro, lixo e tudo mais. As demais que já não a suportam muito por ser a rua mais recente da redondeza, a mais curta e que além de ter nome que não é de brasileira é exatamente dela que vem aquele horrível cheiro de gordura de pastel e peixe todo o sábado logo de manhã, deram uns muxoxos e voltaram ao assunto da CPI. Inicialmente decidiram por Caçambas e outras Porcarias Indesejáveis. Mas a Chris não se agüentou, interrompeu e deu a resposta que antes não lhe deram a chance. Com cara de coitada retrucou e até se gabou um pouco de ser a única que tinha carro da polícia no jornaleiro, antes das minas e dos manos chegarem. Isso sem contar que aquele pastel enche bucho de muita gente por ali, concluiu a Chris. A platéia ficou dividida, meio pensativa como que analisando aqueles fatos que tinham sido narrados. O tempo estava correndo, mas ruas e calçadas que se prezam não podem se dar ao desfrute de divagar. The show must go on. Convocaram a Santos que até aquele momento pouco dissera. Ela parecia tristonha e até meio encabulada já que não fazia parte daquele bloco, no entanto tomou fôlego e discorreu com brilhantismo sobre todos aqueles ônibus dos hotéis estacionados, caminhões circulando constantemente, buracos, restaurantes e tudo o mais que por ela já havia passado. Não estava nada animada, principalmente quando recordou os velhos tempos em que, com a sua parceira Paulista, via gente bonita e cheirosa no lugar dos cocôs de cachorro e lixos de hoje. Sentia-se realmente desprezada. Arrasada. Foi deixada um pouco de lado assim que a Brig. Luiz Antonio esticou o pescoço mas, como uma enxurrada, desabou.

Aquela reunião não incluía avenidas tampouco alamedas, mas sendo a maioria ali reunida calçadas ilustres que muito conviveram com célebres transeuntes, sabiam como tratar penetras.

A temática da reunião incluía desleixo, buracos, cocô de cachorro e a falta de regulamentação para recuo e estilo das calçadas. Primeiramente queriam entender a razão pela qual havia uma distinta discriminação e preconceito para com as calçadas da ladeira para cima. Estavam realmente intrigadas. Só para as calçadas da ladeira para baixo havia limpeza, cuidados e até um certo carinho dos canteiros e, conseqüentemente, pássaros. Lá existiam lixeiras, árvores que não cobriam as luminárias e quase nenhum adesivo nos postes. Tampouco cocô de cachorro se via por lá. Embora cada calçada fosse de padrão diverso, estavam todas bem conservadas, limpas, em boa forma. Exatamente o oposto das demais.

Realmente havia uma contestação de tendências entre as calçadas da ladeira para cima e as da ladeira para baixo. Era um quadro de emoções quase líricas e vivencial que foi quebrado somente quando a Teixeira da Silva elogiou os pavões que pupilam entre a noite que vai e o dia que chega, lá pelos lados da Mário Amaral, a qual igualmente a Tutóia, não compareceu a reunião.

As calçadas da Manoel da Nóbrega, entre Oscar Porto e Av. Paulista, com um certo ar de enfado, mencionaram com displicência e desilusão o peso insuportável dos prédios que ficam cada vez mais altos. Arrematando, relataram indignadas o que era suportar, sem qualquer controle, todas aquelas caçambas, estacionamentos Zona Azul e o desatino das cadeiras espalhadas por lá nas sextas-feiras. Nem esqueceram do brechó com a Al.Santos.

Lá pelas tantas, após se cotizarem para ajudar as calçadas da ladeira para cima, recriminando veementemente todas as cadeiras nas calçadas que juntamente com vasos de plantas e postes de telefone não deixavam espaço para o pedestre, todas as calçadas, inclusive as das ruas arrabalde, decidiram enviar um e-mail para: cachorros & calcadas.br solicitando apoio para a realização daquela CPI por quarteirão, a fim de promover a adequada preservação de suas existências e a não transformação do espaço em taperas. Termos que assinaram: Os Behavioristas da Rua Manoel da Nóbrega e até pediram deferimento, o que concluímos serem seus gritos de alarme dignos de credibilidade e consideração.


(original: Calçadas da Rua Manoel da Nóbrega)


DE CAMPOS, SOAROIR


Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 01/08/2006
Código do texto: T206862

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Gavinhas do SPTrans

Soaroir 26/4/13

(SEM REVISÃO)



Salvo exceções, acredito que ninguém morre antes de resolver todas as pendências das encrencas que se envolve nesta vida. Ou seja: os esporos/gavinhas que deliberadamente, por falta de aviso ou inexperiência nos enroscamos durante a existência. Pensando assim devo viver até aos 100 anos, pois não tem nada pendente que facilmente encontro solução. Por exemplo, todas essas benfeitorias/direitos adquiridos para idosos.

Um dia, assim que completei 60 fui até ao SPTrans de Pinheiros, que naquela época me era o de acesso fácil, e requeri aquele cartão para o ônibus. Como muitos entretantos aconteceram, perdi o prazo para renovação e, já aos 62 tive a imbecil atitude de ir até a Rua Boa Vista para renovar o tal “Cartão Bilhete Único Especial - Idoso”. Enquanto lá, fui extremante destratada por uma bem jovem funcionária que por acaso era afro descendente. Insuportavelmente mal humorada e sem muita explicação ela reteve meu cartão antigo; um outro mal humorado loirinho tirou minha foto, e um musculoso senhor me entregou um protocolo # x onde impresso dizia “Entrega – correios”. Jamais recebi. Como a fila anda, aos 65 meu domicílio passou a ser o do Butantã onde reiterei, junto aquela sub-prefeitura novo cartão do idoso.

Naquela altura meu RG já havia se desfragmentado de tanto apresenta-lo no transporte público; não era mais aceito em nenhuma repartição onde o RG era solicitado. Com dia e hora previamente marcados pela Internet compareci ao Poupa Tempo da Sé. Surpresa com o bom atendimento, e depois de apertar uma maquineta avaliando o atendimento saí de lá com um decente(condignamente/fidedigno) protocolo com a data de retirada em 10 dias. Efetivamente em 10 dias retirei a 2ª via do meu RG.

No entanto, como não existe “3ª via de documento”, - o que provavelmente algum “entendido” ainda há de apresentar recurso -, não pretendo novamente diluir meu RG para provar que sou da terceira idade e poder me beneficiar do que me é devido por lei. Com essa preocupação telefonei para o telefone que consta do rodapé do mais recente protocolo do SPTrans “em caso de dúvida sobre a sua solicitação, ligue 3101.2023”. Forneci o “número da ficha”, mas do outro lado uma voz disse: - esse número não adianta. Qual o RG? Depois de repetir o número por três vezes e ficar aguardando por mais de 5 minutos uma voz apressada me disse que o meu cartão estava à minha disposição no local 30 - Rua Boa Vista.

Raios! Não entendo. O número da “ficha” é o mesmo desde que me cadastrei em Pinheiros local 18; apresentei comprovante atual de residência cujo protocolo indica “local de atendimento 08 – Butantã” e me mandam de volta para a Rua Boa Vista para retirar o cartão outra vez prometido ser eniado pelos Correios!

Esbravejei e até prometi enviar cópia dos protocolos para o prefeito. Mas considerei que o que eles respondem é o que está na “tela” e, já no ponto de perder a razão, falei da gentileza daquele atendente que me prometeu , mais uma vez, enviar pelos correios. Segundo ele, só preciso aguardar mais 10 dias.

Posto isso, poderei me dedicar a resolver os impasses junto a Prefeitura de Jundiaí que há mais de 30 anos retém a escritura de meus 6.500m² de terreno.

Gavinhas/Sarmentos

Ou (Capitulo a Parte)
Soaroir 26/4/13

SEM REVISÃO

terça-feira, 23 de abril de 2013

O Prato do Dia

by Soaroir
23/4/13


Sabe aquela carne boiando em colorido engordurados condimentos? Pois é. É isso que hoje tenho vontade de almoçar. Coisa que não se faz em casa, mas hoje preciso dela com feijão preto, farinha e salada de folhas regada com bastante vinagre de segunda.

Possivelmente meu inconsciente queira me levar a prova de que sou uma pessoa de muita sorte em poder comparar, experimentar o que de melhor existe para os que só têm esta opção.

A comida subiu tanto que sai mais barato ir até o “restaurante” da esquina ao invés de gastar 200,00 por semana comprando alho, cebola, azeite, vinagre, carne cheirando a sangue pisado, arroz e feijão que estão pela hora da morte, diriam meus antepassados.

Verduras que espumam enquanto as higienizamos e cuja metade é atirada ao lixo;

frutas que apodrecem em dois dias: além do gás e da eletricidade, detergente, minhas mãos e o tempo que eu poderia aproveitar com menos revolta.

Sal não me causa muito problema. Uma “bruaca” demora mais de três meses para eu consumi-la, no entanto, pasmem, outro dia encontrei uma espécie de verme vivo dentro do recipiente onde mantenho o sal.

Pelo menos ( comendo outdoor) do almoço fora não vejo nada disso. Encho o bucho e mantenho a burra menos vazia. O problema é o cartão de crédito. Comer hoje para pagar amanhã não pode prestar!

Incongruente mesmo é o médico insistir que na minha idade devo evitar isso, aquilo; comer mais queijo e daquilo outro, tomar bastante leite, salmão e outros com Omega 3, frutas fresca, grãos, sementes, cereais... Ando pensando seriamente em pedir a empregada dele que faça a minha feira e coloque tudo em seu budget, pois aposentada que se preza o máximo que pode sonhar é com um bifinho de fraldinha em algum feriado ou músculo, ensopado com batata nos dias santos.

Temperos como alecrim, manjericão, salsinha e cebolinha já cultivo no apartamento, inclusive até tomate, cuja crise recente não me afetou.

Sem uma calculadora não sei quanto é dois mais dois, e como no momento a minha está sem bateria, deixo para você armar as somas, mas essa tal de inflação controlada não me soa bem. Quando relaciono a despesa do mês e somo as percentagens com as diferenças entre um mês e outro a coisa explode. Veja como eu raciocino:

Item I 5,00 para 5,99 = %

Item II 14.89 para 15,99 =

Item III 8,00 para 9,39

Item IV 1,99 para 2,09

29,88 33,46 = dif 3,58

Somente em quatro itens já se soma X % de aumento, agora somemos tudo que gastamos numa casa. Da comida ao papel higiênico até a água que desce pela privada. Não me enganem porque eu não gosto – nosso índice de inflação, aquele que regurgitam por aí, não é só aquilo. Não pode ser!

Mas, como não sou ministra de nada, exceto da minha conta corrente de aposentada do INSS que cada vez mais me ofusca com o seu vermelho luminoso, acho que o negócio é o PF - prato feito. Melhor ainda, comer por quilo. Certamente economizaremos no papel higiênico bem como na água.

Por favor, nem pensem em me mandar de volta para a escola, mas na minha conta-corrente menos com menos tem como resultado menos ainda.

Sem revisão
Soaroir de Campos
Abril 23/2013


“Prévia da inflação acelera e também estoura meta em abril”.
O IPCA-15 registrou 6,51% em 12 meses até abril, acima dos 6,43% marcado em março. No ano, índice já acumula alta de 2,58% (...)” Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/econ ... bem-estoura-meta-em-abril


Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

terça-feira, 26 de março de 2013

Resenhas do Amigo Oculto


Soaroir 18/3/13
Para melhor entendimento ler "comentários" in
http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/index.php




A moral é privada, mas a decência é publica *


Resenha não é o meu forte, mas para falar de amigo oculto vou me aventurar. Não falarei daqueles amigos ocultos que residem no lado sombrio da alma e lá vivem e agem como tênias até eliminarmos-las ou não. Direi daqueles que somos obrigados a aceitá-los para então ocultá-los devido suas atitudes violarem, cercearem nossos princípios de decência e ética. Como bem expõe um amigo escritor, quando diz em seu artigo “GLS... E meus direitos humanos?” Lá ele fala o que todos pensam, mas não dizem por ser o mais novo tabu da sociedade. E regido por lei.

Em uma parte da matéria ele pergunta: “ (...) quantos gays voce conhece que não estejam no ramo de “arte” “estética” “moda”, mas como babá, jardineiro; nenhum é contratado para trabalho doméstico (...) e por ai segue.

Não porque sejam gays, acredito, mas pela deturpação da lei que os beneficia, a necessidade de afronta e o desconhecimento de ética e bons costumes – E convenhamos – hétero mijar na rua é crime, fazer sexo na rua também ...

Mesmo podendo ser excelentes amigos GLS´s ficam ocultos - ninguém os convida para o aniversário em família.





*Rita Mae Brown - Escritora americana/GLS





(sem revisão)

segunda-feira, 4 de março de 2013

“Time to Say No”



Diga Não à Opressão!

S.O.S. Para as Mulheres Sertanejas
By Soaroir de Campos
Março/2013

(Para PenClub/At)

Meu background bem me permite saber o que é ter uma VIDA seca e, pelo 38º (ONU) Dia Internacional da Mulher, peço vênia para rogar por aquelas dos sertões (¹) brasileiros.

Não que outras de áridas culturas e lugares mereçam menos socorro, entre tantas as indianas, onde "Meninas são inferiores. Fardos. São mais fracas para o trabalho braçal.Valem menos do que um touro. Não cuidarão dos parentes idosos, se necessário. Tornam-se cidadãs de 2ª classe, a seguirem seus maridos como cães... Não merecem ser ouvidas, vistas ou respeitadas”.~ Rama Mani*

Entretanto, nasci neste continente sul americano onde desfrutamos de toda a liberdade que nos propõem e a nós dispõem. Por aqui estudar não é proibido, pelo contrário, o incentivo aos estudos garantiu ao nosso ex-presidente, já com 80 títulos, mais uma vez ser intitulado Doutor Honoris Causa. Neste solo a lei nos garante o divórcio, ser gay ou lésbica depende do livre arbítrio, ser macumbeiro ou testemunha de Jeová também. Mas, ainda, temos sonhos. Os meus foram pisar no sagrado chão das inacessíveis catedrais, dividir os palcos com as ciências e com as artes imortais e, a qualquer custo, me manter distante da frisa dos ignorantes. Quase desisti diante dos desafios, logo após o primeiro ato.

A Grande Muralha da China, Machu Picchu, Everest, ah, nada que me tirasse o fôlego constava de meus projetos. Talvez ir a Jordânia ver de perto o monumento de Petra, voltar ao Rio e fazer poesia sob os Arcos da Lapa... Coisas assim, simples, de meros mortais foi o que sonhei... Mas eu me quedei em prol da educação de meus dois filhos hoje cientistas. Mas isso faz décadas. Hoje estou velha e pouco, efetivamente pouco vejo para o futuro da mulher anciã. E garanto: é coprológico envelhecer independentemente do lugar. Tem a volta do velho bidê, criados mudos e geriátricos panos de fundo; buço grosso em lábios finos, gengiva baixa em boca murcha; corpo leve em amplo colchão marcado por lembranças e manchas de tempos e de corpos dantes perfumados de “Royal Brial” e “Old Spice”. Contudo, diante do meu prato cheio, da água mineral, do gás encanado e dos recursos providos pela tecnologia, eu ainda sonho, mas sigo em frente lambuzada de protetor solar para desestimular o lúpus eritematoso. Diferentemente da irmã sertaneja que de couro curtido, após um dia de labuta, se estira em uma tarimba, que com sorte, coberta por uma esteira de tabúa.

Para ela, o seu maior sonho não é ter de volta os dentes, já que o que lhe sobrou para mastigar foram os mesmos sobejos engolidos por seus ascendentes. Tampouco ser analfabeta lhe pesa. Ela - não canta ou dança ao folclórico som mais conhecido de sua região - ajoelha-se e pede a Deus que não permita que suas tripas consumam sua fé enquanto aguarda por uma cuia de maná - limpa os olhos marejados, encardidos, amarelados pela fumaça da lamparina e a inanição e replica que Ele tenha piedade e mande chuva para que a cacimba volte a minar e o milho e o feijão voltem a brotar.

Em seu casebre de chão batido e cobertura de sapê, ela se roça no fogão a lenha balangando no ar a magra mão sobre uma velha vasilha enferrujada com resquícios do último ensopando de caruru fervido na água apodrecida. E reza: por um caminhão pipa, por água para beber – bolsa família (75,00) seria uma benção, se tivesse onde comprar uns grãos -. Oh Deus! Ela treplica, só queria ver a terra brotar (antes que nela eu me deite) e através de meu suor calar a boca do meu estômago e a dos meus filhos famintos.

E, como seus antepassados, esperança em seu “Padin Padre Ciço” de não ser enterrada como indigente e solta o ultimo suspiro prometendo aos filhos que um dia tudo ainda vai miorá.

(Texto sem revisão)


¹ 1. Lugar inculto, afastado de povoações.

2. Floresta no interior de um continente, longe da costa.

* Rama Mani é escritora, diretora de cursos do Centro de Política de Segurança de Genebra e membro do Conselho da “Coalizão Global: Mulheres Defendendo a Paz”, autora dos livros de jornalismo político, entre outros, Beyond Retribution: seeking justice in the shadows of war (2002) e Physically Handicapped in Índia, policy programme (1988).


Mini Biografia:

Soaroir Maria de Campos – Campos dos Goytacazes – RJ,/Brasil 1947. Entre contos e crônicas tem nove antologias de poemas publicadas. Professora aposentada é membro da AVSPE, Poetas del Mundo, Recanto das Letras, Luso Poemas, e outros.
Blog: http://pote-de-poesias.blogspot.com.br/
E-mail: soaroir@yahoo.com

Para: Pen Club.at



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

The Book is on the Table

Sou de gêmeos

By Soaroir 18/02/13




Depressão não tem muito espaço em geminianos. Nós sofremos de impotência quando a vida ou alguém nos puxa o tapete, mas por pouco tempo, logo que mastigamos, intelectualizamos e argumentamos, fazendo do infortúnio um desafio mental, arquivamos tudo no “desativado”, com revisão para um dia talvez...

Apesar da rapidez de raciocínio, há um certo “delay” para matérias exatas - eu não sobreviveria sem uma calculadora pra somar dois mais dois – mas as humanas...Ah como me deleito com elas! O português e outros idiomas sempre foram minha paixão, tanto que logo cedo comecei a estudar inglês no Yázigi e União Cultural no Rio. Pobre de marré marré, eu pagava a matrícula e mais dois meses e pedia bolsa que pela minha dedicação e bom desempenho me era concedida. Com isso acabei me formando na Cultura Inglesa de São Paulo. Mas bem antes, fui ser babysitter em uma cidadezinha entre Buffalo e NY. Que sufoco!

Ainda em NY e toda cheia com o meu inglês carioca, num bar pedi um café com leite. Depois de muita insistência da garçonete “May I help you” ela gritou: “Rossê”, it´s for you e lá veio um garçom falando espanhol. Alias, o que mais me irritava era quando eu era confundida ou com porto-riquenha ou francesa.

Mas o pior mesmo foi quando liguei do telefone público para Marlete, colega carioca que trabalhava em New Jersey. Após depositar os “coins” solicitados uma voz continuava falando e eu pedindo “please, speak slowly”. Claro que não consegui completar a ligação e só mais tarde descobri que eu falava com uma gravação.

Mas geminianos são os maiores pagadores de “mico” mesmo. Mas não se abatem facilmente. Depois de muito tempo morrem de vergonha das gafes cometidas, mas como nada prende a atenção deles por muito tempo, depois de um breve conflito entre o intelectual e o emocional eles se assumem: este sou eu...e pronto. Enquanto prometem jamais repetir o mico.

Falar um idioma estrangeiro requer mais do que conhecer gramática e vocabulário. É primordial que se conheça a cultura do país da língua que se está estudando. Isso me faz pensar no resultado que possa vir do programa concebido por Aloizio Mercadante e a ser lançado em Março deste ano pela presidente Dilma –“ Inglês Sem Fronteiras, o mais ambicioso programa de ensino da língua inglesa já feito por um governo” - quando a maioria por aqui ainda diz “isto foi uma perca” ou "o que mais você tem pra mim fazer”.

Bom, mas nós geminiamos doidos por uma pesquisa, a gente não esquenta e desiste nunca. Escarafunchando na Net percebi que além do "The Book is on the Table" já temos meio caminho andado:

It’s we in the tape! = É nóis na fita.

Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara.

I am more I = Eu sou mais eu.

Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?

Don’t even come that it doesn’t have! = Nem vem que não tem!

She is full of nine o’clock = Ela é cheia de nove horas.

I am completely bald of knowing it. = Tô careca de saber.

Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!

I will wash the mare. = Vou lavar a égua.

Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!

If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!

Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.

Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.

The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!

To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Antologia - Os Prós e os Contra

By Soaroir


Com Prof. Moacyr Scliar 20ª Bienal Internacional
 - Lançamento "O Livro de Todos"

Do Princípio

“Antologia (ανθολογία ou "coleção de flores", em grego), é uma coleção de trabalhos literários, geralmente poemas, agrupados por temática, autoria ou período. A palavra vem do nome da mais antiga antologia que se tem conhecimento, organizada pelo poeta grego Meléagro.

Antologia é usado para categorizar coleções de obras curtas, tais como histórias curtas e romances curtos, em geral agrupados em um único volume para publicação” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antologia

Do Ponto de Vista

Já investi participando de “Antologias” o suficiente para publicar uma antologia com meus próprios textos; via que não recomendo a quem deseje se fazer conhecer como um autor.

Escritor é todo aquele que escreve, mas autor é um outro degrau que inescrupulosos, se valendo da nossa inexperiência, usam o nosso ego para faturar e iniciar, às nossas custas, suas editoras em troca de x exemplares que dormitam em nossas estantes até serem varejados, por nós ou nossos descendentes, em alguma lixeira.

Nenhum parente ou amigo, mesmo os afeitos à poesia, compra uma antologia que reúne desconhecidos textos muitas vezes cheios de erros de português, pois os “promotores” deixam claro que o texto é de responsabilidade do autor.

Da Antologia

Sou a favor desde que seja individual, com os nossos próprios textos, até alcançarmos proficiência necessária para publicarmos nossas narrações intituladas por gênero.

Demais experiências à parte, a minha não tem "prós"

Sem mais, outro tanto direi se deprecado for!

Salut!

Soaroir – 10/2/13