quinta-feira, 26 de abril de 2012

Parabens ao sistema médico de saude...

Cantor Pedro é internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Ambulância teve apoio de escola da PM e da CET (Foto: Reprodução/TV Globo)
A equipe médica que cuida do cantor Pedro Leonardo Dantas, 24 anos, filho do sertanejo Leonardo, concluiu no fim da tarde desta quinta-feira (26) o traslado do paciente para o Hospital Sírio-Libanês

Fonte: http://faclubepedroethiagonaveia.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Coisas de Cotovia

Copyright Soaroir,Maria de Campos
22/01/2006



(Uma Prosa  quase Poética)

Eu, Cotovia
Outro dia ouvi dizer que Deus perdoa mais àqueles que amam demais, e que são palavras de Jesus. Não há como duvidar, já que foi Ele quem também disse amai-vos uns aos outros. No entanto, para esta receita Ele não disse o que fazer com o que vai sendo desconsiderado, já que em toda essa massa os ingredientes levedam juntos, mas nem sempre crescem do mesmo modo. Eu pergunto, mas é silêncio até do vento.Do relógio que já não faz mais tic-tac. Só os periquitos ao longe dão sinal de existência, porém não respondem:

- Não tem mais caniço ou samburá; pescas de juquiá, sardinhas soltas no mar; ou girinos no riacho; nem mais pés de cambucá. Não há mais pisar descalço na areia nem outros com quem, sem medo, arrulhar.

Ao longe canta ininterruptamente um canário de sua gaiola. Cantaria ele de tristeza pela prisão ou em busca de companhia? Ou é só por coragem de sentir dor? Por não mais poder voar? Não entendo de coisas de canários, somos passarinhos diferentes, mas quisera poder interpretar!

Eu, cotovia fujona, desviada e debandada, sou agora livre retirante. Poderia voar se quisesse, mas não sei /por/ para aonde ir. Acostumei me a não depender do sol para acordar ou da noite para me recolher, nem da chuva sei mais como me proteger. Com as garras já carcomidas não posso mais nidificar e minha bela plumagem, outrora brilhante, necessária para me acasalar, há muito se desbotou. Nem mesmo a minha melodia eu sei mais como entoar! Sou mais uma cotovia que desaprendeu se sustentar.

Ha /vejo ainda alguns sabiás que, não estando, sendo mais do cerrado, ciscam procurando o que podem achar, beliscando nos capins que transportaram pra cá. Mas, outro dia soube, ouvi que um partiu molestado: aspirou mais do que podia do que achou enterrado, e lhe consumindo o sistema, ele agonizou envenenado.

Mas eu? Cotovia? Ah! Se eu desse vazão ao instinto... Arribaria ao amanhecer já que não estou mais engaiolada. Mas, desaprendi de amar, e não posso mais avoar... Deus, Vós podeis, poderias? A este(a) também perdoar?

Coisas de cotovias...

Soaroir,Maria de Campos
22/01/2006


Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 23/07/2006
Código do texto: T200292


Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=2941#ixzz1t3dOl2Zi
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sábado, 7 de abril de 2012

Proost

Deguste com moderação


Ontem, como no Oriente já era Sábado, abri uma cerveja e daí comecei a analisar a partir de quando a nossa cerveja se tornou tão insossa. Ainda me lembro de quando se podia escolher entre uma regular ou sazonal e o conteúdo de uma garrafa era mais do que suficiente à degustação. Tenho minhas suspeitas, mas como não sou especialista no assunto não arriscarei.
Historicamente a cerveja já era conhecida pelos sumérios, egípcios e mesopotâmios desde pelo menos 4 000 a.C. Contam que já no Código de Hamurabi, rei da Babilônia, constavam leis para a fabricação, comercialização e consumo da cerveja, relacionando direitos dos clientes e deveres dos cervejeiros. Por aqui temos o decreto N.2.314 que regulamenta a Lei 8.918 que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização das fermentadas, onde no § Único diz que: Fica proibido o uso de aromatizantes, flavorizantes e corantes artificiais na elaboração da cerveja.

Soube que as características da cerveja, como tipo, sabor e cor, variam de acordo com os ingredientes e o local de fabricação, mas as nossas parecem ser fabricadas exclusivamente para aumento constante do consumo como quando os desavisados e insatisfeitos caem na armadilha de irem noites a fio misturando à cerveja vodkas baratas e açucaradas pingas.
A não ser que seja uma Redale, Golden ou Stout, artesanalmente fabricadas em Campos do Jordão, as demais que conheço fabricadas por aqui são todas igualmente desenxabidas. Mata a sede no primeiro gole depois, o empacho mata o resto.

Um site esperto para se deliciar com os vários tipos de cerveja é o Cervejando.com. Lá se encontra a história da cerveja no Brasil. Deguste com moderação e boa Páscoa.
Soaroir de Campos
Sábado de Aleluia
Abril 7/2012


Aos interessado indico:
"Dicionário Cervejeiro" http://www.cervejando.com/dicionario.html

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pertencer é Preciso

Copyright Soaroir
5/4/12



O medíocre é assim tratado pela vida inteira e quando conveniente abraçado por todos que sobre ele se sobressaem. O vitorioso é endeusado pelas benesses e inserções que possa beneficiar seus pares. Mas o  notável, sem posição social e financeira, não. Este que em detrimento de posses e a duras penas investe no intelecto para sair da vala comum, esse vive nas margens, no ostracismo. Só é digno de atenção para escárnio, torna-se vítima fácil do menosprezo e desacatos; acaba perdendo a autoestima e se isolando em sua angústia; nada divide, pois lhe calam a boca na primeira tentativa.
Como ninguém sabe tudo sobre qualquer coisa, até entendo que o soberbo se evada de assuntos que não domine, mas que se quer ouça o que o outro tem a dizer não entendo.

A menos que seja “chic” ouvir palestras de fulano, pronunciamento de sicrano, estamos destinados a nos confederar; aceitar viver nos novos guetos que a evolução da sociedade moderna desenvolveu?
Na nossa sociedade se propaga que a classe X agora atingiu a classe Y, no entanto pouco ou nada além de posses foi absorvido. Não levaram o manual de boas maneiras e etiqueta. Não levaram a cortesia nem a discrição. Continuam mascando goma enquanto conversam, gritando nos celulares, largando seus cuspes, guimbas e fezes de seus cães em qualquer lugar.

Vivemos em manadas onde pertencer é preciso, à parte é isolamento, mas o silêncio é prejudicial à sociedade.

(breve rascunho)
imagem/google