quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ame teu próximo como a ti mesmo

Rudolph the red nose reindeer
By Soaroir

 
Não sou cientista, terapeuta tampouco teóloga ou rija em convicções tanto que tenho a maioria dos Grandes Livros Sagrados Monoteístas ; outro dia ouvi que Bíblia Sagrada sempre foi o maior best seller do mundo, mas continuo sem entender algumas coisas, como por exemplo a frase: O que tu não estimas , isso também não faças ao teu próximo o que na minha ignorância, esmiuçado chegou a “Ame teu próximo como a ti mesmo”.
Isso é um perigo. Imaginemos o sujeito que se odeie, se flagele em todos os sentidos; que nunca se desencrespe de desrepeitos sofridos? Qual o peso daquele mandamento assim fora de qualquer contexto aqui em nossos dias?
Hoje tive uma visão e e rascunho este pensamento com base nela. Foi ao retribuir e agrader uma mensagem de Natal ...


(sic) Quem tem medo compra um cão...Vc nem para minha cadela de guarda eu queria....de porca que é!
Já lhe passou o cio?

Date: Mon, 19 Dec 2011 09:55:42 -0200
Assunto: Natal
Nome: Soaroir
( ...) Agradecida pela mensagem desejo-lhe Paz e Bem. Soaroir


Fiquei muito assustada, mas em seguida veio uma retratação incluindo que a autora do achincalhe pensara que eu fosse outra pessoa. Reiterei meus votos e encerramos sem malquerenças.


Volto para concluir...
Soaroir 19/12/11

 
Soaroir
Enviado por Soaroir em  19/12/2011 
Código do texto: T3396981
Recanto das Letras
 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Estímulo Lumisoso


Natal 2011

Copyright Soaroir
14 de Dezembro de 2011




As imagens chegam  às retinas e o nosso cérebro se encarrega de inverte-las.  Daí hoje eu estar a elucubrar que talvez  este seja o motivo do  mundo sempre  nos apresentar de ponta cabeça, crescentemente,  com o passar do tempo, quando as  máculas do passado nos perseguem  tentando diagnosticar  degeneração da nossa boa visão de presente e de futuro.

Diferentemente das abelhas identificamos a cor vermelha, esta que comumente utilizamos para pintar corações cheios de amor ou de rasgos abertos pelos sofrimentos que enxergamos quando  a  nós se apresentam  eternos e malvados. Momentos em que temos nenhum outro foco de futuro.  Mas o tempo passa e mais adiante descobrimos que tudo que nos acontece é para a evolução da nossa visão para que percorramos os caminhos que nunca são estreitos ou sem saída.

 “O conflito está no homem. A menos que seja resolvido ali, não poderá ser resolvido em nenhum outro lugar”. Diz o Mestre Osho;  nenhum  outro homem tem capacidade de nos ferir a ponto de tingir de negro qualquer coração¹, tampouco vir em nosso socorro por mais que por ele gritemos, independentemente das Estações ou feriados cristãos, como no meu Natal passado quando fui destituída de meus direitos de humano, sem dó ou piedade, por aqueles mesmos que pouco antes se refestelavam pousando para álbum de família.

Mas o tempo avoa, e como quando uma abelha voa de flor em flor para coletar o pólen, uma série de adaptações alteram o organismo e ajudam nessa função,  o meu desenvolveu  mecanismos  para iluminar  este novo Natal...

Reedificação
Copyright Soaroir
Dezembro 2/2011


Como um João-de-barro
Deste Natal em diante,
Daqui para frente,
Reconstruirei o lar

E aos charros -
Vida longa!

Eu os verei passar...


¹Volenti non fit iniuria"
(Não se faz injúria àquele que consente)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A Roda da Fortuna


Mudanças
Copuright Soaroir

Quando se trata de mudança o destino ou a vida, como queiram, é sacana. Principalmente quando relutamos em admitir que mudamos nós perante aquelas crenças que professávamos (até há pouco) e que no fundo nem eram nossas, mas assimiladas por esta ou aquela conveniência. E é ai que a sorte se intromete.
A princípio eu achava que na roda da fortuna reincidiam a sorte e desventuras de nossos ascendentes, como uma espécie de purificação que as gerações seguiam refinando as mitocôndrias, paulatinamente, se decantando até celebrarmos, no ritual da espécie, o discernimento ao qual pudéssemos entender que somos o maior acionista do nosso destino, cujas ações podem ser preferenciais, ordinárias ou entre amigos.
De repente, lá pelos idos de 2007 me surpreenderam as pragas de gaveta. Enquanto eu arrastava os móveis me deparei com um mágico pó vindo do (meu) passado onde aranhas bem instaladas em suas confortáveis teias e tineas assustadas me indagaram: o que foi que fizemos? A final tecemos com a mais pura seda seus tapetes e rouparia...
Aí fui ao desvão e do sótão ao porão; despejei as antigas pragas, assumi minha habitação; moradia hoje invadida pelos novos habitantes, pragas- sobejo das mudanças... quais nem mesmo em sonho eu prediria. Nesse mecanismo pelo qual se faz passar uma correia de uma polia do destino para a outra me encontrei rastejando dentro do meu casulo, que nada tinha a ver com meus ascendentes se não, com a minha própria história que a Roda da Fortuna tomou a seu cargo engabelar.
Longe de ser taróloga, no entanto vale conhecer um pouco desse arcano.
(sic) Na lírica de Carmina Burana, do século XIII, já aparece claramente a idéia de uma roda que é movida pela Fortuna. A deusa da sorte gira um círculo, que é, de certa maneira, um símbolo do eterno retorno que Maquiavel trabalha: uma ascendência seguida de uma descendência.
Numa iconografia próxima do século XV, no topo da Roda estava um rei com orelhas de burro, símbolo da cegueira do poder; ele dizia uma frase em latim traduzida por “eu reino”; subindo a roda, uma criatura dizia: “eu reinarei”. Descendo, “eu reinei”. Exatamente embaixo, uma criatura dizia: eu não tenho reino algum. Resumindo, é o caminho da mudança.
Segundo resumo de um pensamento atribuído a Aristóteles “virtude nasce-se com elas, “fortuna” fazemos. Compreendido como “bens materiais”, concluo que destino a nós pertence.
Mas e quando fazemos tudo tido como certinho, de acordo com a época em que se vive e, no entanto, o resultado sai desfigurado? Por mais que posterguemos não enrolamos o destino, ele faz parte do pacote e da roda da fortuna não se escapa, concluo.
Qual a parcela de livre arbítrio tem a humanidade? Quero e vou emperrar, reverter o eixo dessa roda. Não tenho todas as respostas, mas começarei pelo lado mais fácil, me desapegando das antigas caras e obsoletas roupas como casacos de chamois, antílope, chinchila, além daquelas de seda pura, inconsistentes com minha atual realidade.
Em seguida obedecerei a orientação médica: tabaco, caipirinha, on the rocks, Heineken... fora. Todas as pílulas, inclusive aquela para me lembrar de tomar as demais, dentro. Ainda bem que não são supositórios!
Não estou vendo “dead people”; adotei um cachorro abandonado; não ataco ninguém fisicamente. Estou bipolar-afetivo, mas deve ser derivado do LES, mas ainda desengraxo essa engrenagem. 
 

mero rascunho
sem revisão
continuo mais tarde...





quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dos Finados


Dia dos Finados



A teorização da dor vem dos gregos e romanos, passando por Da Vinci até René Descarte que comparou a sensação de dor com o soar de um sino. A produção e percepção da dor estão ligadas com o sistema nervoso central .

Cada indivíduo  apreende a palavra  “dor” através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas afirmam que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. A dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real  ou  emocional que pode conduzir a lesão tecidual. Assim, experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. (sic)

A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.

Segundo  relatos de estudiosos do assunto, na antiguidade   o  homem primitivo relacionava dor ao mal, magia e demônios  e o alívio era responsabilidade de feiticeiros, shamans e sacerdotes, que utilizavam ervas, rituais e cerimônias no manejo... Mas e a dor da ausência, será que havia remédio ou explicação?

Acredito que para a dor da saudade,  dor subjetiva como outra qualquer que o sistema nervoso central se encarrega de disseminar, de acordo com a combinação dos fatores cada um tenha  sua própria percepção e teoria. Após um exame de consciência percebo que não sofro de tal dor.  Tenho  sim, lembranças boas e algumas nem tanto daqueles com quem cruzei neste plano.

Neste dia de Finados, agradeço e reverencio os que por mim passaram e deixaram suas pegadas, sem as quais eu jamais teria encontrado o caminho nas encruzilhadas da vida. E àqueles  com atitudes menos angelicais também agradeço por terem colaborado para a minha evolução e rogo a Deus que os perdoe.

Que todos descansem em Paz

Copyright Soaroir
2/11/2011


imagem/google
pesquisa/wikipedia

sábado, 22 de outubro de 2011

A Mulher de Lata
Copyright Soaroir


imagem/GildoCarvalho

O cachorro me acordou as cinco. Providencial já que coincide com a hora que devo engolir “ciprofloxacino” para combater um ataque de mau imunodepressor,entre outros, segundo o Google, porque remédio da rede publica não vem com bula e as informações impressas no verso da cartela metálica não se consegue ler, o que de certa forma é uma benção. A última bula que li trazia 1% de indicação e 99% de possíveis efeitos colaterais.

Não dá para voltar para a cama embora estejamos no horário de Verão fato que o cachorro desconhece e insiste em querer descer, mas eu ainda que toscanejando aproveito o silêncio para dar ouvidos ao que repentinamente, como vazamento de um dique, goteja pelas brechas do meu inconsciente enchendo minha moringa e então me rendo a análise das injúrias, das injustiças e das maldades que me intoxicaram juntamente com a tentativa de esquecê-las; me debilitaram ao me acumpliciar com elas quando outorguei perdão sem nada assinar.

(sic) Esquecer ofensas depende da nossa memória.

Continuo mais tarde.

Acabo de me lembrar que preciso descer com o cachorro que não conhece a maldade , perdoa, mas jamais esquece os maus tratos.

Vamos Chuko, vamos mijar no mundo...

Sem revisão 22/10/11

sábado, 3 de setembro de 2011

Abaixo a Subestimação

Abaixo a Subestimação

Adoro a Jovem Pan. Fico ligada nela a semana inteira.

Produto interno bruto; manufaturados da China; mais barato; comendo nossos empregos. Na minha ignorância, não entendo. Por que promover incentivos aos estrangeiros que, provavelmente, fecharão nossos postos de trabalho, com desvantagens fiscais para o governo. Repito: Na minha ignorância, não entendo.

Tenho 64, mas meus filhos, 34/21, certamente concordam comigo. Embora jamais dariam a cara para bater, diferentemente de mim, que já virei "Scarface" por dizer tudo o que quis.

Por exemplo: Tenho um rádio velho, e se mudo de estação, é um inferno para voltar à Jovem Pan. De suas músicas e similares até eu, entendida no idioma inglês, pouco ou nada entendo além de "To do, oh, to do, oh to do", e tudo mais com a mesma batida. As far as I am concerned, isso tem um motivo. Ou o jabá é bom, ou não sobrou mais ninguém para apagar a luz.

Tirando "Don't touch that dial", voz firme e bonita afora os jornais, brilhantemente apresentados, o resto do dia, assim como as tiradas do Homem-Cueca, que são umas boas sequências de non-sense, o que sobra? A gente fica torcendo para algum desastre, infelizmente, para que a nata da emissora volte a falar com a gente.

Enquanto rascunhava isso, surgiu o "Seu Jorge". Parece que até ouviram meus pensamentos. Por quanto tempo. Por quanto…
Mas depois voltou "Let's do it, let's do it", em troca de ingressos para um show de não sei de quem.

O que salva são os entremeios. Imediatamente já entra "Oh baby, hum, oh baby", e eu desisto.

Se estou doida? Confesso que degustei algumas holandesas, mas ainda estou legal.

Aí, eu ligo a TV, e a subestimação vai além da imaginação.

O problema é que amanhã ainda é domingo.

Soaroir Maria de Campos
3-set-11
Versão de improviso e sem revisão no Reclame Aqui:
http://www.reclameaqui.com.br/1651075/radio-jovem-pan-am/abaixo-a-subestimacao/

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cronikinha

CGI


Laptop deveria se chamar dickheater , facilita a vida, mas como esquenta! Exceto minhas lembranças para montar um romance ou poesia furta-cor, como aquelas dos filmes que não fazem mais, com mocinhas e vilões, correspondência perfumada, cantorias em família após o jantar. Propícia época aquela para os poetas viverem os amores vencidos e as paixões não enterradas e em um dia de chuva desmascararem as burguesias.

Mas o tempo é só um invento e o passado são intentos que, se não reconhecêssemos que estão falidos, viveríamos como astronautas com o umbilical rompido e a boca aberta cheia de afônicos ais.

Nesses dias de chuva, diferente dos de Eça, embora ainda confrontemos os opostos, o presente não me deixa espaço para me deprimir com a aurora, tampouco com inventos abstratos... Um romance, uma poesia sobre cartas perfumadas... parecem, realmente, quadro a quadro... ridículos nessa tela. Nesse calor.

By Soaroir
Fev.27/2011