Natal 2011
As imagens chegam às
retinas e o nosso cérebro se encarrega de inverte-las. Daí hoje eu estar a elucubrar que talvez este seja o motivo do mundo sempre
nos apresentar de ponta cabeça, crescentemente, com o passar do tempo, quando as máculas do passado nos perseguem tentando diagnosticar degeneração da nossa boa visão de presente e
de futuro.
Diferentemente das abelhas identificamos a cor vermelha,
esta que comumente utilizamos para pintar corações cheios de amor ou de rasgos
abertos pelos sofrimentos que enxergamos quando
a nós se apresentam eternos e malvados. Momentos em que temos nenhum
outro foco de futuro. Mas o tempo passa
e mais adiante descobrimos que tudo que nos acontece é para a evolução da nossa
visão para que percorramos os caminhos que nunca são estreitos ou sem saída.
“O conflito está no
homem. A menos que seja resolvido ali, não poderá ser resolvido em nenhum outro
lugar”. Diz o Mestre Osho; nenhum outro homem tem capacidade de nos ferir a
ponto de tingir de negro qualquer coração¹, tampouco vir em nosso socorro por
mais que por ele gritemos, independentemente das Estações ou feriados cristãos,
como no meu Natal passado quando fui destituída de meus direitos de humano, sem
dó ou piedade, por aqueles mesmos que pouco antes se refestelavam pousando para
álbum de família.
Mas o tempo avoa, e como quando
uma abelha voa de flor em flor para coletar o pólen, uma série de adaptações alteram
o organismo e ajudam nessa função, o meu
desenvolveu mecanismos para iluminar este novo Natal...
Copyright Soaroir
Dezembro 2/2011
Como um João-de-barro
Deste Natal em diante,
Daqui para frente,
Reconstruirei o lar
E aos charros -
Vida longa!
Eu os verei passar...
¹Volenti non fit iniuria"
(Não se faz injúria àquele que consente)
(Não se faz injúria àquele que consente)
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