Dia dos Finados
A teorização da dor vem dos gregos e romanos, passando por Da Vinci até René Descarte que comparou a sensação de dor com o soar de um sino. A produção e percepção da dor estão ligadas com o sistema nervoso central .
Cada indivíduo apreende a palavra “dor” através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas afirmam que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. A dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou emocional que pode conduzir a lesão tecidual. Assim, experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. (sic)
A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.
Segundo relatos de estudiosos do assunto, na antiguidade o homem primitivo relacionava dor ao mal, magia e demônios e o alívio era responsabilidade de feiticeiros, shamans e sacerdotes, que utilizavam ervas, rituais e cerimônias no manejo... Mas e a dor da ausência, será que havia remédio ou explicação?
Acredito que para a dor da saudade, dor subjetiva como outra qualquer que o sistema nervoso central se encarrega de disseminar, de acordo com a combinação dos fatores cada um tenha sua própria percepção e teoria. Após um exame de consciência percebo que não sofro de tal dor. Tenho sim, lembranças boas e algumas nem tanto daqueles com quem cruzei neste plano.
Neste dia de Finados, agradeço e reverencio os que por mim passaram e deixaram suas pegadas, sem as quais eu jamais teria encontrado o caminho nas encruzilhadas da vida. E àqueles com atitudes menos angelicais também agradeço por terem colaborado para a minha evolução e rogo a Deus que os perdoe.
Que todos descansem em Paz
Copyright Soaroir
2/11/2011
imagem/google
pesquisa/wikipedia
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