O Direito de se Amar
Soaroir de Campos
9/5/10
Vou abrir o verbo. Sim, aqui e agora mesmo. Que me perdoe a protagonista, que, sempre em busca do céu, se casou três, três vezes, de papel passado em cartório e com firmas reconhecidas e mútuas promessas de “se não der, separa”.
Em nome do amor e liberdade e da união de verdades, foi assinando contratos cujas garantias vinham camufladas em minúcias nas entrelinhas de cláusula a cláusula, com validade de 1460 dias. E antes que ficasse cega pela luz alheia decidiu: "não quero ser esposa – só quero ser mãe". Atualmente, nos almoços dos domingos do Dia das Mães, o menu especial é o que ela mesma decide cozinhar.
imagem/google
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